Silenciar para se escutar

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A imagem é uma cena que propomos a escuta do corpo.

O corpo não se silencia. Ele nos apresenta uma sinfonia de possibilidades e sentidos.
Mas é possível silenciar, ainda que por um instante, o mundo externo quando escutamos, com atenção, os sons do nosso próprio corpo. Da batida do coração pulsando até aqueles sons que, talvez, já tenhamos esquecido: os sons das nossas memórias, dos nossos desejos, do conhecimento que cada um carrega consigo ao longo de anos de aprendizagem.
Perceber nossos ritmos, as melodias que nos nutrem, as notas que podem nos guiar em caminhos e escolhas.
Esse silêncio é tão poderoso que a própria sociedade teme que nos proponhamos a fazer esse pequeno exercício — simples, mas profundamente transformador de si e do mundo.

Então, permita-se. Faça este pequeno exercício. Se precisar, pause e respire.

PAUSAR. LENTIFICAR. ESCUTAR.

Se antes era algo que me despertava curiosidade e me proporcionava bem-estar em meus próprios processos de cuidado, hoje afirmo, em minha prática interventiva como terapeuta ocupacional, que é algo que, ao menos uma vez, precisa ser vivido.

Esse modo de silenciamento pode ser a chave para acessar atividades que emergem da própria vivência de escutar-se.

O que seu silêncio — seu corpo — te impulsiona a experimentar?

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